Motivações de Maio Percursos "Lugares, e Não - Lugares"; Exposição Artes Plásticas - Cultura Que Une

Motivações de Maio a Junho
Percursos Lugares e Não - Lugares


Exposição Artes Plásticas - Cultura Que Une

Integrado na programação de Vila Real Capital da Cultura Eixo Atlântico 2016


A Capital da Cultura do Eixo Atlântico surgiu em 2007 numa cooperação entre o Norte de Portugal e a Galiza com o objectivo de valorizar a cultura que é comum e os artistas que a perpetuam. “Do Douro ao Atlântico” é o tema e fio condutor que une as duas cidades que este ano partilham o estatuto, Matosinhos e Vila Real. Vila Real aproveita o mote também para celebrar o território a montante deste curso. No ano em que se celebram os 260 anos da Região Demarcada do Douro, a simbologia do “vinho” surge como uma oportunidade de brindarmos à cultura de uma forma ampla e universal.

Com incidência nos meses de Maio a Outubro, prevê-se que a programação de Vila Real Capital da Cultura Eixo Atlântico 2016 inclua mais de três centenas de eventos em diferentes espaços e instituições da cidade, públicos e privados, e em diferentes áreas artísticas, como teatro, dança, música, artes urbanas, fotografia, cinema, literatura, artes plásticas, além de eventos relacionados com o pensamento crítico ou com a promoção de produtos endógenos da região, com destaque para o vinho.

O programa integra protagonistas de ambos os lados da euro-região, cumprindo assim o objectivo principal de celebrar a cultura e a criação produzida em diferentes cidades do Eixo, galegas e portuguesas.

A programação de Vila Real abre a 5 de Maio com a vinda a Vila Real, pela primeira vez, da Orquestra Gulbenkian, num espectáculo em que Mário Laginha interpreta o seu Concerto para Piano e Orquestra. No mesmo dia é inaugurada a XI Bienal de Pintura do Eixo Atlântico e realiza-se uma evocação do escritor Trindade Coelho. Os Deolinda, duas formações da Casa da Música (Orquestra Sinfónica do Porto e Orquestra Barroca), além das peças “O Misantropo” e “Ensaio Sobre a Cegueira”, constituem outros destaques do período inicial da programação. Importa também referir o Encontro Euro-Regional e Universitário de Música e Artes Cénicas, que reúne as seis universidades públicas do Norte e da Galiza, e o projecto luso-galaico Cultura Que Une, com actividades artísticas, literárias e gastronómicas. O mais central dos produtos endógenos do Douro, símbolo da Capital da Cultura, é alvo de um congresso internacional, o Infowine.forum.2016. As Festas da Cidade e o Circuito Internacional de Vila Real são também mote para algumas manifestações culturais.

Na Capital da Cultura estão integrados equipamentos e serviços municipais como a Biblioteca, o Grémio, os Museus, o Teatro, o Arquivo e o Pelouro do Turismo, mas também instituições como a UTAD, o Conservatório, o Club, a Zona Livre, a Traga-Mundos, o Centro Cultural Regional, entre outros. Produtores locais como a Covilhete na Mão, a Shortcutz, a Transa e várias associações do concelho dão também o seu contributo em áreas como a música, as exposições, o cinema, a música tradicional, etc.

O programa de actividades da Capital da Cultura pretende ser também um estímulo a conhecer a cidade e o concelho. Para isso, a agenda integra nas páginas finais um mapa e um roteiro com breves informações sobre o património, as tradições e a natureza vila-realenses, além de informações turísticas sobre hotéis e restaurantes. Estão todos convidados para brindar em Vila Real à cultura e ao Douro.

Página de Facebook: www.facebook.com/vilarealcapital2016
E-mail: vilareal2016@cm-vilareal.pt



A Galiza e o norte de Portugal, filhos de uma mesma cultura que ficou truncada, não tanto na época em que D. Afonso Henriques proclamou a independência do Condado Portucalense, mas sim quando foram implantados os tratados de limitação de fronteiras por estados liberais fortemente jacobinos e centralistas ao longo do século XIX.
Nas duas primeiras décadas do passado século XX, intelectuais e criadores galegos e portugueses falaram da necessidade do reencontro. Mas as violências do século XX, nomeadamente as ditaduras, a Guerra Civil Espanhola, a repressão, as dificuldades económicas que afectaram os povos ibéricos pareceram silenciar este diálogo que, na forma de encontros entre arqueólogos, escritores, filólogos, etc., continuaram à margem do discurso oficial.
Amarante é um referente para este reencontro e também encontro. A figura de Teixeira de Pascoaes, grande admirador de Rosalía de Castro (Pascoaes escrevia a Risco que haveria de se lhe fazer uma homenagem) foi um referente simbólico para uma intelectualidade galega. E não só Pascoaes. Também Leonardo Coimbra, Santos Júnior, Carlos de Passos, Hernâni Cidade, Rodrigues Lapa, Vicente Risco, Viqueira, Noriega Varela, Castelao, Filgueira, Jenaro Marinhas del Vallhe, Valentín Paz Andrade, Carvalho Calero, são um bom exemplo de intelectuais que, em algum momento da sua vida, trabalharam para o reencontro.
Mas se é necessário o reencontro também é igualmente necessária a redescoberta de um património cultural que teve origem no território da Gallaecia romana e que teve na língua galaico-portuguesa a sua fonte de criação. O património comum galaico-português faz parte do acervo da humanidade em criações tão singulares como as cantigas medievais da nossa lírica que transparecem uma rica tradição oral onde beberam os trovadores. A cultura popular comúm que manteve a sua vitalidade até ao presente, apesar da fronteira política, debe obter o seu maior reconhecimento mediante a inscrição na Lista Representativa do Património Imaterial da Humanidade da UNESCO.
A aprovação a 11 de Março de 2014 pelo Parlamento Galego da Lei Valentín Paz-Andrade, fruto de uma Iniciativa Legislativa Popular, publicada no DOG de 8 de Abril de 2014, convida-nos, e até certo ponto obriga-nos, a aprofundar o esforço do reencontro.
Para contribuir para fazer da Lei realidade, damos impulso às seguintes actividades a desenvolver em Amarante e na Corunha nesta edição de 2015, que esperamos que não seja a última. A eleição destas duas cidades para a presente edição não é arbitrária. Se Amarante tem a força simbólica de Pascoaes, a cidade da Corunha é onde está a sede da Academia Galega, instituição civil constituída por aqueles que pensavam no ressurgimento da Galiza.


Catálgo





Espaço Expositivo das minhas Peças Escultóricas
Vila Real
"ZONA LIVRE"
(inauguração no dia, 6 de maio, 15H00)










Percursos por "Não - Lugares"; Espaços Expositivos 







(encontro)




Pontevedra - Galiza Esp.
Pazo da Cultura




(apresentação das minhas primeiras Peças Escultóricas, em pedra)










Kanimambo
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